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Dermatite tem sintomas agravados durante inverno, saiba quais os cuidados tomar

De acordo com a Dra. Beatriz Côrrea, a dermatite atópica costuma ter maior incidência nos meses frios e atingir principalmente pessoas com alergias

Publicado em 20/06/2021 às 22:20
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Dra. Beatriz Corrêa atende na Allergo Care - Clínica de Alergia e Imunologia (Foto: Valmir Pessoa/Portal da Cidade Umuarama)

Cerca de 20% das crianças e 3% dos adultos são afetados pela dermatite atópica (DA), doença que tem origem genética e é considerada crônica. As principais características são pele seca e coceira intensa, que muitas vezes resulta em feridas. É mais comum na infância e cerca de 60% dos casos ocorrem no primeiro ano de vida.

No bebê, as lesões predominam na face (bochechas), pescoço, couro cabeludo e, ocasionalmente, no resto do corpo. Em crianças maiores, adolescentes e adultos a DA atinge as dobras dos braços e pernas, face (em pálpebras) e pescoço.

A dermatite atópica se caracteriza por um processo inflamatório da pele com períodos alternados de melhora e piora. Não é contagiosa e na maioria das vezes está associada à asma e rinite.

Além de ter um fator hereditário, que determina a secura da pele, a doença pode ter vários desencadeantes alergênicos, como alimentos, aeroalérgenos (ácaros, fungos, epitélio de animais), perfumes e suor.

Os Testes de Alergia vão auxiliar no diagnóstico e muitas vezes no tratamento, podendo incluir a imunoterapia (tratamento com vacinas de alergia), como aliada na melhora do quadro geral e das doenças alérgicas associadas, como a Rinite e Asma.

Recomendações da especialista no período de inverno:

- Um banho por dia (não mais), rápido e com água morna.

- Hidratante e sabonete orientados pelo médico são de fundamental importância para manter e refazer a barreira cutânea.

- Medicamentos como antibióticos e corticoesteróides podem ser utilizados dependendo da gravidade da doença.

– Manter a hidratação da pele contínua mesmo que esteja bem, no período fora de crise.

– Não tomar remédios por conta própria e não passar produtos na pele, sem orientação médica.

– Preferir tecidos de algodão e malhas nas roupas íntimas e em contato direto com a pele. Evitar tecidos sintéticos, lycra ou jeans.

Dra. Beatriz Helena Corrêa
Alergologista CRM 11.181 | RQE 20.034

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